quinta-feira, 26 de junho de 2014

Humanos tambem sabem lamber

Uma garota, de 15 anos,  decidiu que já era grande o bastante para ficar em casa sozinha, e dispensou a viagem com seus pais no final de semana. Além do mais, se qualquer coisa ocorresse ela teria o seu fiel cachorro para a proteger.

Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar. Após muito insistência,  desistiu e  deixou a janela destrancada. Tomou um banho e foi dormir. Seu cachorro tomou seu lugar de costume embaixo da cama.

No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. Ela estava muito assustada para ir ver o que era.  Estendeu sua mão para baixo da cama e sentiu uma lambida. Isso a tranquilizou e ela voltou a dormir. Mais tarde, acordou novamente por causa do som das gotas. Insegura, estendeu novamente sua mão para baixo da cama, sentiu uma lambida e voltou a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida.

Incomodada com o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro. Os sons dos pingos vão ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Chegando ao banheiro e liga a luz. Nesse momento presencia uma cena horrível: pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira.

No espelho do banheiro, algo chama sua atenção. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras “HUMANOS TAMBÉM SABEM LAMBER”. A garota entrou em desespero! Saiu correndo, pela porta da frente, até a fazenda mais próxima. Até hoje não sabem quem matou seu cão.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Casa Sem Fim


Deixe-me começar avisando que Peter Terry era viciado em heroína.

Éramos amigos na faculdade, e continuamos depois de eu me formar. Perceba que eu disse "eu". Ele saiu após 2 anos mal tentando. Depois que me mudei da república para um pequeno apartamento, não vi Peter com frequência. Nós conversamos online desde aquela época. Houve um período em que ele não ficou online por 5 semanas seguidas. Eu não me preocupei. Ele era viciado em drogas e um notório cabeça-de-vento, então eu presumi que ele apenas cansou da internet. Então em uma noite eu o vi online. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem:

"David, cara, precisamos conversar."

Foi aí que ele me disse sobre a Casa Sem Fim. Ela ganhou esse nome porque ninguém nunca conseguiu chegar ao seu final. As regras são simples e clichês: chegue à última sala da construção e ganhe $500. São nove salas ao todo. A casa se localiza fora da cidade, mais ou menos 6km da minha casa. Aparentemente Peter tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e em sabe lá mais o que então imaginei que as drogas já tinham levado seu melhor e ele se mijou todo com um fantasma de papel, ou algo do tipo. Ele me disse que era demais para qualquer um. Não era natural.


Eu não acreditei nele. Eu disse a ele que iria checar por mim mesmo na noite seguinte, que não importava o quanto ele estava tentando me convencer do contrário, pois $500 parecia bom demais para ser verdade. Eu precisava ir. Na noite seguinte, fui até lá.

Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria dar medo, mas por algum motivo te arrepiou a espinha? Eu andei em direção à casa e a sensação de desconforto só aumentou quando abri a porta da frente.

Meu coração desacelerou e eu dei um pequeno suspiro de alívio quando entrei. A entrada parecia um saguão de hotel decorada para o Halloween. Um bilhete foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Ele dizia, "Sala 1 por aqui. Mais 8 além desse. Chegue até o final e você vence!". Soltei uma risada e fui para a primeira porta.

A primeira área era quase risível. A decoração lembrava um Halloween de um mercado, com uns fantasminhas de lençol de merda e zumbis robotizados que davam um rugido mal feito assim que você passa. No final havia uma saída; era a única porta além da que eu entrei. Afastei as teias de aranha falsas e fui para a segunda sala.

Fui cumprimentado com uma névoa assim que abri a porta para a sala 2. Nesse quarto definitivamente o orçamento foi mais alto em termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de névoa, mas um morcego se dependurou do teto e voou em círculos. Eles pareciam ter uma trilha sonora de Halloween que poderia ser encontrada em uma loja de $1,99 em algum lugar do quarto. Eu não vi o aparelho de som, mas acredito que eles tenham usado um sistema de PA. Eu desviei de alguns ratos de brinquedo que corriam por aí e andei com o peito inflado para a próxima área.

Coloquei a mão na maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir aquela porta. Um sentimento de terror bateu tão forte em mim que eu mal podia pensar. A lógica voltou a mim após alguns segundos, e eu entrei na próxima sala.

Sala 3 foi onde as coisas começaram a mudar.

À primeira vista, parecia uma sala normal. Havia uma cadeira no meio do chão de madeira. Uma pequena lâmpada no canto fazia um péssimo trabalho iluminando a área, e projetava algumas sombras pelo chão e paredes. Esse era o problema. Sombras. No plural. Além da sombra da cadeira, havia outras. Eu mal entrei na sala e já estava aterrorizado. Foi nesse momento que percebi que algo não estava certo. Eu não estava nem pensando quando automaticamente tentei abrir a porta de onde eu vim. Estava trancada pelo outro lado.

Isso me desconfortou. Alguém estava fechando as portas conforme eu andava? Não tinha como. Eu teria o ouvido. Uma tranca que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava com muito medo para pensar com clareza. Me virei novamente para a sala e a sombras se foram. A da cadeira continuava, mas as outras se foram. Comecei a andar devagar. Eu tive algumas alucinações quando criança, então presumi que as sombras eram fruto de minha imaginação. Comecei a me sentir melhor conforme passava pela metade da sala. Olhei para baixo enquanto andava e foi aí que eu vi.

Ou não vi. Minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me joguei sem pensar na próxima sala.

A sala número 4 provavelmente era a mais perturbadora. Quando fechei a porta, parece que toda a luz foi sugada pela sala anterior. Fiquei parado lá, totalmente encoberto pela escuridão, e não podia me mover. Eu não tenho medo de escuro, nem nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão havia me deixado. Coloquei minha mão em frente ao meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de dizer. Escuridão não explica isso. Eu não conseguia ouvir nada. Era um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, você ainda consegue se ouvir respirando. Você consegue ouvir você mesmo estando vivo.

Eu não conseguia. Eu comecei a tremer após alguns momentos, minha pulsação acelerada era a única coisa que eu conseguia sentir. Não conseguia ver a porta. Eu não tinha certeza nem se havia alguma, nessa altura do campeonato. O silêncio foi quebrado por um zumbido.

Eu senti algo atrás de mim. Eu me virei rapidamente, mas eu mal conseguia ver meu nariz. Eu sabia que aquilo estava lá, mesmo assim. Apesar da escuridão, eu sabia que algo estava lá. O zumbido começou a ficar mais alto, mais perto. Parecia estar em volta de mim, mas eu sabia que sabe lá o que estivesse causando o zumbido estava na minha frente, uma polegada de distância. Eu dei um passo para trás;nunca senti esse tipo de medo. Eu não posso descrever medo de verdade. Eu não estava com medo de morrer; eu estava com medo da alternativa. Eu estava com medo do que essa coisa guardava para mim. Então as luzes piscaram por um segundo e eu vi.

Nada. Eu não vi nada e eu sei que não vi nada ali. A sala estava de novo mergulhada na escuridão e agora o zumbido era um guincho estridente. Eu gritei em protesto; não aguentaria ouvir esse som por mais um minuto. Corri para trás, fugindo do barulho e bati na maçaneta da porta. Eu me virei e caí na sala 5.

Antes que eu descreva a sala 5, você precisa entender uma coisa, eu não sou viciado em drogas. Eu não tenho histórico de usar drogas nem nenhum tipo de psicose além das minhas alucinações quando criança, que eu mencionei mais cedo, e essas foram apenas quando eu estava muito cansado ou acordando. Eu entrei na Casa Sem Fim com a cabeça limpa.

Depois de cair da sala anterior, minha visão da sala 5 foi de costas, olhando para o teto. O que eu vi não me deu medo, apenas me surpreendeu. Árvores haviam crescido nessa sala e elevavam-se acima de minha cabeça. O teto nessa sala era mais alto do que os outros, o que me fez imaginar que eu estava no centro da casa. Eu levantei do chão, limpei a poeira e olhei em volta. Era com certeza a maior sala de todas. Eu não conseguia nem ver a porta de onde eu estava; varias plantas e árvores devem ter bloqueado minha visão da saída.


Nesse ponto eu imaginava que as salas se tornavam cada vez mais assustadoras, mas essa era um paraíso se comparada com a última sala. Eu também presumi que seja lá o que estivesse na sala 4, ficou por lá. Eu estava incrivelmente errado.

Quando comecei a adentrar na sala, eu comecei a ouvir o que eu ouviria se estivesse em uma floresta; sons de insetos e, as vezes, de pássaros voando pareciam ser minha única companhia nessa sala. Era isso que mais me incomodava. Eu ouvia os insetos e outros animais, mas não vi nenhum deles. Comecei a pensar em quão grande essa casa era. Olhando do lado de fora quando cheguei aqui, parecia uma casa normal. Com certeza eu estava na maior parte, mas havia quase uma floresta inteira aqui. As copas das árvores cobriram minha vista do teto, mas eu assumi que ele ainda estava ali, não importando quão alto era. Eu não conseguia ver nenhuma parede, por sinal. A única coisa que me fazia ver que eu ainda estava em casa era o chão, que combinava com as outras salas: um piso de madeira escuro.

Continuei andando, rezando para que a próxima árvore que eu passasse relevasse a próxima porta. Após um tempo de caminhada, senti um mosquito passando pelo meu braço. O sacudi e continuei andando. Um segundo depois, senti cerca de 10 mais pousarem em minha pele em locais diferentes. Eu os sentia andar pra cima e para baixo em meus braços e pernas, e alguns passavam pelo meu rosto. Eu me debati para me livrar deles, mas eles continuavam lá. Eu olhei pra baixo e deixei sair um grito abafado - mais um gemido, para ser honesto. Eu não vi nenhum inseto. Não havia nenhum inseto em mim, mas eu conseguia sentir eles rastejando. Eu ouvi eles voarem perto do meu rosto e picarem minha pele, mas não consegui ver nenhum. Me joguei no chão e comecei a rolar desesperadamente. Eu estava desesperado. Eu sempre odiei insetos, principalmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas esses insetos conseguiam me tocar e eles estavam em todos os lugares.

Comecei a me rastejar. Eu não fazia ideia de onde estava indo; a entrada não estava em lugar nenhum em minha linha de visão e eu ainda não havia achado a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele coçando com a presença desses insetos fantasmas. Após o que me pareceu horas, eu achei a porta. Eu me apoiei na árvore mais porta e levantei, insanamente batendo em meus braços e pernas, sem resultado. Eu tentei correr, mas não consegui; meu corpo estava exausto de me rastejar e tentar lidar com sei lá o que estava em mim. Dei mais uns passos em direção à porta, me apoiando em todas as árvores no caminho.

Eu estava apenas a alguns metros quando eu ouvi. O zumbido de antes. Estava vindo da próxima sala, e estava mais profundo. Eu podia senti-lo quase dentro de meu corpo, como quando você fica perto de um amplificador em um show. A sensação dos insetos em mim foi passando conforme o zumbido ficava mais alto. Quando botei minhas mãos na maçaneta os insetos já haviam ido embora completamente, mas eu não conseguia girá-la. Eu sabia que eu retornasse, os insetos voltariam, e não havia como voltar para a sala 4. Apenas fiquei ali parado, com a cabeça encostada na porta com um 6 marcado, e as mãos tremendo na maçaneta. O zumbido estava tão alto que eu não conseguia ouvir nem meus pensamentos. Eu não podia fazer nada além de seguir. Sala 6 era a próxima, e sala 6 era o inferno.

Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zumbindo. O zumbido estava me envolvendo. Assim que a porta fechou, o som se foi. Eu abri meus olhos e me surpreendi quando a porta que eu havia fechado, desapareceu. Era apenas a parede agora. Eu olhem em volta em estado de choque. A sala era igual à sala 3 - mesma cadeira e lâmpada - mas com o número certo de sombras desta vez. Na verdade, a única diferença é que não havia porta de saída e a porta que eu vim desapareceu. Como eu disse antes, eu nunca tive nenhum tipo de instabilidade mental, mas nesse momento eu estou no que sei ser insanidade. Eu não gritei. Não fiz um som.

Primeiro eu arranhei levemente. A parede estava lá, mas eu sabia que a porta estava em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Eu arranhei aonde a maçaneta ficava. Eu comecei a enfiar as unhas na parede freneticamente com as duas mãos, minhas unhas cortadas até a pele contra a madeira. Eu caí sobre meus joelhos, o único som na sala eram meus incessantes arranhões na parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava. Se eu ao menos pudesse passar por essa parede -

"Você está bem?"

Saltei do chão e me girei rapidamente. Me encostei na parede atrás de mim e vi o que falou comigo; até hoje me arrependo de ter virado.

Era uma garotinha. Ela vestia um vestido leve a branco que ia até seus tornozelos. Ela tinha um longo cabelo loiro que ia até o meio de suas costas, pele branca e olhos azuis. Foi a coisa mais aterrorizante  que já vi em minha vida, e eu sei que nada na minha vida vai me dar mais medo do que eu vi nela. Enquanto eu olhava para a garota, eu via outra coisa. Onde ela estava eu vi o que parecia o corpo de um homem, maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça aos pés, mas sua cabeça não era humana e seus pés eram cascos. Não era o demônio, mas no momento poderia muito bem ter sido. A coisa tinha a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo.



Era horrível e estava no mesmo lugar que a garotinha na minha frente. Eles eram a mesma coisa. Eu não consigo descrever direito, mas eu os via ao mesmo tempo. Eles ocupavam o mesmo lugar na sala, mas era como se eu estivesse vendo em duas dimensões diferentes. Quando eu via a garota eu via a coisa, e quando eu via a coisa eu via a garota. Eu não conseguia falar. Mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu estava tentando processar. Eu já senti medo antes em minha vida e eu nunca senti tanto medo como quando fiquei preso na sala 4, mas isso foi antes da sala 6. Eu estava preso aqui com aquilo. E aquilo falou novamente.

"David, você deveria ter ouvido."

Quando a coisa fala, eu ouço as palavras da garotinha, mas a outra forma fala em minha mente em um tom que eu não consigo descrever. Não havia nenhum outro som. A voz continuava repetindo a frase mais e mais em minha cabeça, e eu concordei. Eu não sei o que fazer. Eu estava mergulhando na loucura, mas ainda assim não conseguia tirar os olhos do que estava em minha frente. Eu caí no chão. Achei que tivesse desmaiado, mas a sala não me permitiria isso. Eu apenas queria que isso acabasse. Eu estava de lado, meus olhos bem abertos e a coisa olhando para mim. Correndo pelo chão na minha frente, um dos ratinhos de brinquedo da sala número 2.

A casa estava brincando comigo. Mas, por alguma razão, ver aquele rato fez minha mente voltar de seja lá aonde estava, e eu olhei em volta. Eu iria sair dali. Eu estava determinado a sair vivo daquela casa e nunca mais sequer pensar sobre esse lugar. Eu sabia que essa sala era o inferno e eu não estava pronto para torná-la minha residência. Primeiro, foram apenas meus olhos que se moveram. Procurei nas paredes por qualquer tipo de abertura. A sala não era tão grande, então não demorou muito para que eu procurasse por ela toda. O demônio continuava me provocando, a voz cada vez mais alta e a coisa se mantinha parada no mesmo lugar. Coloquei minha mão no chão e me levantei, e comecei a examinar a parede atrás de mim.


Então eu vi algo que não podia acreditar. A coisa estava agora bem em minhas costas, sussurrando em minha mente o que eu não deveria ter feito. Senti sua respiração em minha nuca, mas me recusei a virar. Um retângulo estava riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. Bem em frente aos meus olhos eu vi o número 7 que eu sem querer escavei na parede. Eu sabia o que era: sala 7 estava atrás da parede aonde sala 5 estava momentos atrás.

Não sei como fiz isso - talvez fosse só meu estado mental no momento - mas eu criei a porta. Eu sei que criei. Em minha loucura, eu arranhei a parede formando o que eu mais precisava: uma saída para a próxima sala. Sala 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava atrás de mim, mas por algum motivo ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. Eu empurrei. Eu empurrei o mais forte que pude. O demônio agora estava gritando em meus ouvidos. Ele me dizia que eu nunca sairia. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer; eu iria viver com ele na sala 6. Não, eu não ia. Eu empurrei e gritei com todas as minhas forças. Eu sabia que uma hora ou outra eu iria empurrar a parede.

Fechei meus olhos e gritei, e o demônio havia ido embora. Fui deixado no silêncio. Me virei de vagar e fui recebido pela sala do jeito que estava quando eu entrei: apenas uma cadeira e uma lâmpada. Não pude acreditar, mas não tive tempo para pensar. Me virei para o 7 e pulei para trás. O que vi foi uma porta. Não a que eu havia arranhado, mas uma porta normal com grande 7 nela. Meu corpo inteiro estava tremendo. Demorei um tempo para girar a maçaneta. Apenas fiquei por ali por uns momentos, encarando a porta. Eu não podia ficar na sala 6. Devo ter ficado mais ou menos 1h, apenas encarando o 7. Finalmente, respirando fundo, girei a maçaneta e abri a porta para a sala 7.

Cambaleei pela porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim fechou e eu percebi aonde estava. Eu estava lá fora. Não lá fora como a sala 5, realmente fora. Meus olhos ardiam. Eu quis chorar. Caí de joelhos e tentei, mas não consegui. Finalmente estava fora daquele inferno. Não liguei nem para o prêmio que prometeram. Olhei para trás e vi que a porta que passei era a da entrada. Andei até meu carro e dirigi para casa, pensando em como um banho cairia bem agora.

Assim que cheguei em minha casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim havia passado, e um medo crescia em meu estômago. Deixei isso de lado, como apenas um resíduo daquela casa e andei até a porta da frente. Entrei e imediatamente fui ao meu quarto. Em minha cama estava meu gato, Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que vi a noite toda e me aproximei para fazer carinho. Ele ficou arisco e arranhou minha mão. "Tanto faz, ele está meio velho", pensei. Pulei no chuveiro e me preparei pare o que eu esperava ser uma noite sem dormir.

Após meu banho, fui para a cozinha fazer algo parar a comer. Desci as escadas e fui para a sala; o que eu vi queimaria em minha mente para sempre. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos em sangue. Eles estavam mutilados ao ponto de estarem quase impossíveis de identificar. Seus membros foram removidos e colocados do lado de seus corpos, e suas cabeças estavam em seus peitos, me encarando. A pior parte eram suas expressões. Eles estavam sorrindo como se estivessem felizes em me ver. Eu vomitei e solucei ali mesmo. Eu não sabia o que havia acontecido; eles não moravam comigo atualmente. Eu estava na merda, Então eu vi: uma porta que nunca esteve lá. Uma porta com um grande 8 desenhado em sangue.

Eu ainda estava na casa. Eu estava na sala de casa mas eu estava na sala 7. Os rostos de meus pais sorriram mais quando eu percebi isso. Não eram meus pais; não podiam ser, mas se pareciam muito com eles. A porta com o 8 marcado estava do outro lado da sala, atrás dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que teria que seguir em frente, mas nesse momento eu desisti. Os rostos sorridentes dilaceravam minha mente; eles me encaravam aonde eu estivesse. Vomitei de novo e quase entrei em colapso. Então o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, por toda a casa e fazendo as paredes tremerem. O zumbido me fez andar.

Comecei a andar devagar, caminhando mais perto da porta e dos corpos. Eu mal conseguia me manter de pé, quem dirá andar, e quanto mais perto chegava de meus pais, mais perto chegava do suicídio. As paredes agora tremiam tanto que parecia que iriam cair, mas os rostos ainda sorriam para mim. Conforme ia chegando perto, os olhos me seguiam. Eu estava agora entre 2 corpos, muito perto da porta. As mãos desmembradas se rastejaram para minha direção, enquanto os rostos continuavam e me encarar. Um novo terror me consumiu e comecei a andar mais rápido. Eles começaram a abrir suas bocas e as mãos estavam a centímetros de meus pés. Em um ato desesperado, eu me joguei na porta, a abri e a bati atrás de mim. Sala 8.

Eu estava acabado. Após o que eu acabei de experimentar, eu sabia que não haveria mais nada nessa porra de casa que eu não poderia passar. Não haveria nada além do fogo do inferno que eu não estivesse preparado. Infelizmente, eu subestimei as habilidades da Casa sem Fim. Infelizmente, as coisas se tornaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais inexplicáveis na sala 8.

Eu ainda não consigo acreditar no que vi na sala 8. Novamente, a sala era uma cópia das salas 4 e 6; mas sentado na cadeira que costuma estar vazia, tinha um homem. Após ficar incrédulo por alguns segundos, minha mente finalmente resolveu aceitar o fato de que o homem sentado na cadeira era eu. Não alguém parecido comigo; era David Williams. Cheguei mais perto. Tinha que olhar melhor, mesmo tendo certeza do que era. Ele olhou para mim e eu percebi lágrimas em seus olhos.

"Por favor...por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque."

"O que?" Eu perguntei. "Quem é você? Não vou te machucar"

"Sim, você vai..." Ele estava tremendo agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso."
Ele sentou na cadeira com as pernas pra cima, e começou a se balançar para frente e para trás. Na verdade, era algo bem patético, especialmente porque ele era eu mesmo, idêntico de todas as maneiras possíveis.

"Me escute, quem é você?" Eu estava agora a poucos pés do meu Doppelganger. Essa foi a experiência mais estranha até agora, estar ali falando comigo mesmo. Eu não sentia medo, mas eu iria sentir logo. "Por que você-"

"Você vai me machucar você vai me machucar se quiser sair você vai precisar me machucar."

"Por que você está dizendo isso? Só relaxe, ok? Vamos tentar resolver-" E então, eu vi. O David sentado vestia as mesmas roupas que eu, exceto por um pequeno bordado em sua blusa, com o número 9.

"Você vai me machucar, você vai me machucar, por favor não faça isso, você vai me machucar..."

Meus olhos não conseguiam desviar do pequeno número em seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas eram planas e simples, mas depois de um tempo elas foram se tornando mais ambíguas. Porta 7 estava na parede, mas eu mesma a fiz. 8 estava marcada em sangue atrás dos corpos de meus pais. Mas nove - este número estava em uma pessoa, uma pessoa viva. Pior ainda, uma pessoa idêntica à mim.

"David?"Eu tive que perguntar.

"Sim...você vai me machucar você vai me machucar..." Ele continuava soluçando e balançando. Ele respondeu como David. Ele era eu mesmo [----]. Além daquele 9. Eu fiquei estático por alguns minutos, enquanto ele tremia em sua cadeira. Não havia porta na sala, assim como a sala 6, e a porta que eu vim havia sumido. Por algum motivo, eu imaginei que arranhar as paredes não iriam me ajudar muito nisso. Examinei as paredes e o chão em volta da cabeça, esticando minha cabeça para ver se não existia nada mais ali. Infelizmente, existia. Embaixo da cadeira, havia uma faca. Junto com ela, um bilhete em que se lia, "Para David - da Gerência."

O que senti em meu estômago enquanto lia o bilhete foi algo sinistro. Eu queria desistir e a última coisa que eu queria era tirar aquela faca debaixo daquela cadeira. O outro David ainda estava soluçando incontrolavelmente. Minha mente estava girando em um monte de perguntas sem resposta. Quem botou aquilo ali, como sabe meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão e também estava sentado na cadeira implorando para que eu mesmo não me machucasse. Era coisa demais para minha cabeça processar. A casa e seus donos estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por algum motivo, foram para Peter, se ele foi tão longe assim. Se ele foi, se ele conheceu um Peter Terry implorando nesta mesma cadeira, balançando-se para frente e para trás...Tirei esses pensamentos de minha cabeça, eles não importam. Tirei a faca de baixo da cadeira, e imediatamente o outro David ficou quieto.

"David" Ele disse em minha voz, "O que você pensa que vai fazer?"

Me levantei do chão e apertei a faca em minha mão.

"Vou sair daqui."

David ainda estava sentado na cadeira, mas ele estava muito calmo agora. Ele olho para mim com um sorriso fraco. Eu não saberia dizer se ele iria rir ou me estrangular. Vagarosamente, ele levantou da cadeira e ficou de pé, me encarando. Era estranho. Sua altura e até sua postura eram iguais à mim. Eu senti o cabo de borracha da faca em minha mão, e a apertei mais forte. Eu não sabia o que eu iria fazer com ela, mas eu sabia que eu precisava dela.

"Agora", sua voz era um pouco mais profunda que a minha . "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e vou te manter aqui." Eu não respondi. Apenas ataquei o e o manti no chão. Montei nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim, aterrorizado. Era como se eu estivesse olhando em um espelho. Então o zumbido voltou, baixo e distante, apesar de que eu ainda o sentia em meu corpo. David olhou para mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido aumentou e seu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, enfiei a faca na marca em seu peito e a rasguei. A escuridão encheu o quarto, e eu estava caindo.

A escuridão em volta de mim não era nada que eu havia experimentado até então. Sala 4 era escura, mas não chegava nem perto dessa, que me engolia. Depois de um tempo, eu não tinha nem certeza se estava caindo. Me sentia totalmente sem peso, coberto pela escuridão. Então uma profunda tristeza bateu em mim. Me senti perdido, depressivo, suicida. A visão dos meus pais entrou em minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu havia visto, e minha mente estava com problemas para distinguir o que era real do que não era. A tristeza apenas aumentou. Eu estava na sala 9 pelo que pareciam ser dias. A última sala. E era exatamente isso que era: o fim. A Casa sem Fim tinha um final, e eu cheguei nele. Nesse momento, eu desisti. Eu sabia que eu iria ficar nesse estado de limbo para sempre, acompanhado apenas pela escuridão. Nem mesmo o zumbido estava lá para me manter são.

Eu perdi todos os sentidos. Eu não conseguia sentir nem a mim mesmo. Não conseguia ouvir nada. Visão era algo completamente inútil aqui. Procurei por algum gosto em minha boca, mas não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Era o inferno. Sala 9 era o inferno. Então aconteceu. Uma luz. Uma daquelas luzes clichês no fim do túnel. Então senti o chão vir até mim e eu estava de pé. Após um momento ou dois reunindo meus pensamentos e sentidos, andei devagar para a luz.

Conforme eu me aproximava da luz, ela tomava uma forma. Vinha da fenda de uma porta que não tinha nenhuma marca. Passando pela porta, me encontrei aonde eu comecei: o saguão da Casa sem Fim. Estava exatamente como eu deixei: vazia e decorada com decorações infantis de Halloween. Após tudo o que aconteceu essa noite, eu ainda estava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, olhei em volta para ver se via algo de diferente. Na mesa estava um envelope com meu nome escrito à mão nele. Imensamente curioso, mas ainda com medo, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro havia uma carta, também escrita à mão.

David Williams,

Parabéns! Você chegou ao final da Casa sem Fim! Por favor aceite este prêmio como um símbolo de sua grande conquista.

De sua eterna,
Gerência.

Junto com a carta haviam 5 notas de $100.

Não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareciam ser horas. Eu ri até meu carro e ri no caminho de casa. Eu ri estacionando o carro. Ri quando abri a porta da frente e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira.

uma história bem clássica né, acho que é a melhor na minha opinião 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

A morte liga a cobrar

Era uma noite escura e chuvosa naquela cidade, e na casa número 103 só estava um adolescente, já que os pais haviam saído. O garoto estava sentado no sofá bebendo refrigerante, comendo pipoca e assistindo a um filme de terror quando o telefone tocou.

Ele resolveu atender, mas quando atendeu não havia ninguém na linha, então ele achou que era trote e continuou assistindo o filme. Então o telefone tocou novamente, ele atendeu e novamente não havia ninguém na linha, já irritado, ele desligou. 

Meia hora depois, o telefone outra vez, desta vez a ligação era e o garoto atendeu, pois achou que poderia  ser importante, ele perguntou quem era, e uma voz seca respondeu  " é a morte " o garoto pensou " não acredito outro trote " e ele desligou o telefone mas, quando ele se sentou no sofá de repente a pipoca caiu no chão, a garrafa de refrigerante quebrou, a TV desligou e as luzes piscarem até se apagarem totalmente, a esta altura, o jovem já estava assustado, então ele olhou para fora de janela e viu um sujeito usando uma túnica ensanguentada com capuz e segurando com suas mãos de esqueleto uma foice suja de sangue se aproximar de sua casa,  e ele resolveu colocar o sofá em frente a porta, para o sujeito não conseguisse entrar, mas o sujeito(a morte) quebrou uma janela e entrou, e o jovem só teve tempo de gritar enquanto era degolado pela morte. 

Uma hora depois, os pais de jovem chegaram em casa e ficaram apavorados ao ver o corpo sem cabeça do filho pendurado na escada, no dia seguinte o casal se mudou da casa.

bom essa história serve para os pais nunca deixarem os seus filhos em casa sozinhos, eles podem ter uma visitinha da morte

The Rake

O The Rake é criatura que possui uma pele acinzentada. É careca, como se fosse uma pessoa completamente deformada, seus olhos são negros, mas dizem que brilha no escuro, enquanto observa suas vitimas. A criatura aparece durante a noite e se senta à beira de sua cama e observa sua vítima. O The Rake invade seus sonhos e vai te consumindo lentamente, levando-o à loucura total. De acordo com os relatos, se você for escolhido como uma vítima, a criatura vai se aproximando aos poucos, no começo fica apenas te observando durante a noite e se você acordar vai sentir a presença dela, na noite seguinte você pode ver ela na beira de sua cama, e a cada noite que se passa a criatura se aproxima mais, até a noite de sua morte. 

Agora veja um relato de uma família que foi assassinada pelo The Rake.

Durante o verão de 2003, eventos no nordeste dos Estados Unidos envolvendo uma criatura estranha, humanóide e de pele pálida, provocou breve interesse da mídia local antes da aparente "morte" do assunto. Pouca ou nenhuma informação foi deixada intacta, como histórias escritas da criatura que foram misteriosamente destruídos.

Focado principalmente na zona rural, testemunhas contaram histórias de suas encontros com uma criatura de origem desconhecida. Emoções variaram de níveis extremamente traumáticos de medo e desconforto, a uma sensação quase infantil de diversão e curiosidade. Enquanto suas versões publicadas não estão mais no registro, as memórias permaneceram poderosas. Várias das partes envolvidas começaram a procurar respostas.

No início de 2006, as testemunhas reuniram os relatos e acabaram acumulando quase duas dúzias de documentos datados entre o século 12 e dias atuais, abrangendo quatro continentes. Em quase todos os casos, as histórias eram idênticas. Estive em contato com um membro deste grupo e foi capaz de obter alguns casos de seus arquivos.

Uma nota de suicídio: 1964

A Nota foi achada em uma caixa de madeira de uma fazenda das áreas rurais de Nova York.

"Enquanto me preparo para tirar a minha vida, sinto que é necessário para amenizar qualquer culpa ou a dor que tenho introduzido por isso. Não é culpa de ninguém além dele. Pela primeira vez eu acordei e senti sua presença. E mais uma vez acordei e vi a sua forma. Mais uma vez acordei e ouvi a voz dele, e olhei em seus olhos... Eu não consigo dormir sem medo de que eu poderia encontrar ao acordar. Eu não posso jamais acordar. A morte será meu sono eterno. Adeus. "

Encontrado na mesma caixa de madeira, haviam dois envelopes vazios dirigidos a William e Rose, e uma carta pessoal solta sem envelope:

"Cara Linnie,

Tenho orado por você. Ele falou seu nome. "

A entrada de diário : 1880

"Eu experimentei o maior terror. Tenho experimentado o maior terror. Tenho experimentado o maior terror. Tenho experimentado o maior terror. Vejo os seus olhos quando eu fecho meus. Eles são ocos. Negros... Eles me observam quando acordo. Suas mãos molhadas... Não vou mais dormir. Sua voz ".

Diário do fuzileiro: 1691

"Ele veio em meu sono. Desde o pé da minha cama senti uma sensação. Ele levou tudo. Nós devemos retornar para a Inglaterra. Nós não voltaremos aqui novamente a pedido do Rake."

De uma testemunha: 2006

"Três anos atrás, eu tinha acabado de voltar de uma viagem de Niagara Falls com a minha família para o 4 de julho. Estávamos todos muito exaustos depois de um longo dia de viagem, o meu marido e eu colocamos as crianças direto para a cama e fomos dormimos.

Por volta das 04:00, acordei pensando que meu marido tinha se levantado para usar o banheiro. Eu aproveitei e regulei o despertador. Vi que ele ainda estava na cama, me desculpei e disse que pensava que estava no banheiro. Quando ele se virou para mim, ele engasgou e se levantou a da cama tão rapidamente que quase me jogou para fora da cama. Ele então agarrou-me e não disse nada.

Depois de acender o abajur, por meio segundo, eu era capaz de ver o que causou a reação estranha. Ao pé da cama, sentado e de costas para nós, não havia o que parecia ser um homem nu, ou um grande cão despelado de algum tipo. A posição do corpo era perturbador e pouco natural, como se tivesse sido atropelado por um carro ou algo assim. Por alguma razão, eu não estava imediatamente assustada com isso, mas mais preocupada quanto à sua condição. Neste ponto, eu estava um pouco sob o pressuposto de que nós deveríamos ajudá-lo.

Meu marido estava se encostando na parede, apenas olhando... Dobrado em posição fetal, ocasionalmente olhando para mim antes de voltar para a criatura.

Em um turbilhão de movimento, a criatura se movimentou em torno do lado da cama, e depois arrastou rapidamente em uma espécie de movimento ao longo da cama, até que foi menos de alguns centímetros do rosto do meu marido. A criatura estava completamente em silêncio por cerca de 30 segundos (ou provavelmente mais perto de 5, ele só parecia um tempo) só de olhar para o meu marido. A criatura então colocou sua mão em no joelho dele e correu para o corredor, indo em direção do quarto das crianças. Gritei e corri para o interruptor de luz, o que planejei para detê-lo antes de ele machucar meus filhos. Quando cheguei ao corredor, a luz do quarto foi o suficiente para deixá-lo agachado e debruçado. Ele se virou e olhou diretamente para mim, coberto de sangue. Então eu vi, perto dele a minha filha, Clara.

A criatura desceu as escadas, enquanto meu marido e eu corríamos para ajudar a nossa filha. Ela era muito gravemente ferida e falou apenas mais uma vez em sua curta vida... Ela disse "ele é o Rake".

Meu marido correu para levá-la de carro para o hospital. Ela não sobreviveu.

Sendo uma cidade pequena, a notícia se espalhou rapidamente. A polícia foi útil no início, e no jornal local teve muito interesse também. No entanto, a história nunca foi publicada e as notícias de televisão local nunca acompanhou também.

Durante vários meses, meu filho Justin e eu ficamos em um hotel perto da casa dos meus pais. Depois que decidi voltar para casa, comecei à procura de respostas a mim mesma. Eu finalmente localizei um homem na cidade vizinha que tinha uma história semelhante. Entramos em contato e começaram a falar sobre nossas experiências. Ele sabia de outras duas pessoas em Nova York que tinham visto a criatura, agora referido como "The Rake".

Nós 4 ficamos cerca de dois anos de caça na internet e escrevendo cartas para chegar a uma pequena coleção do que acreditamos ser contos do Rake. Ligamos para essas pessoas e nenhuma delas deu qualquer detalhe da história, ou acompanhamento. Uma revista tinha uma história que envolvia a criatura em suas primeiras três páginas, e se recusaram a falar dele. Conseguimos falar com um fuzileiro que estava se mudando, dizendo apenas que ele e sua mulher foram orientados a sair do país pelo Rake. Essa foi a última entrada nos arquivos.

Houve, no entanto, muitos casos em que a visita da criatura era uma de uma série de outras visitas que já ocorreram. Várias pessoas também mencionaram sendo algo parecido. Isso nos levou a perguntar se "The Rake" tinha visitado qualquer um de nós antes do nosso último encontro.

Coloquei um gravador digital perto da minha cama e deixei correr toda a noite... Todos os dias durante duas semanas. Eu tediosamente ouvia os sons de eu rolando na minha cama a cada dia quando acordava. Até o final da segunda semana, eu estava bastante acostumada com o som ocasional de ouvir eu dormindo...

No primeiro dia da terceira semana, eu pensei ter ouvido algo diferente. O que eu encontrei foi uma voz estridente. Foi o "The Rake"... Eu não posso ouvi-lo tempo suficiente para sequer começar a transcrever o ruído. Eu não deixei ninguém ouvi-lo ainda. Tudo o que sei é que eu já ouvi isso antes, e agora acredito que ele falou quando estava sentada na frente do meu marido. Eu não lembro de ter ouvido nada na época, mas por alguma razão, a voz no gravador imediatamente me traz de volta a esse momento.

Os pensamentos do passado passam pela minha cabeça... E eu penso na minha filha novamente. Isso me faz muito chateada.

Eu não vi "The Rake" desde que ele arruinou a minha vida, mas sei que ele foi no meu quarto enquanto eu dormia. Eu sei e temo que uma noite eu vou acordar para vê-lo olhando para mim. "

depois dessa um nunca mais dormia de luz acessa

domingo, 22 de junho de 2014

A estátua

Há alguns anos atrás, um casal do Estado de Oklahoma, EUA, decidiram tirar uma noite de descanso. Resolveram sair para jantar na cidade.
Como eles eram pais de duas crianças e as leis americanas são rígidas em relação ao abandono de menores, eles chamaram sua babá de maior confiança.
Quando a babá chegou, os pequenos já estavam dormindo. Então a babá se sentou perto delas e verificou se tudo estava bem. Mais tarde nessa noite ela ficou com tédio e foi ver TV, mas ela não conseguiu ver na sala porque não havia TV a cabo (os pais não queriam que as crianças ficassem vendo qualquer coisa na TV). Então ela ligou para os pais e perguntou se ela poderia ver TV no quarto do casal. Obviamente, os pais permitiram, mas a babá tinha um pedido final…. ela perguntou se poderia cobrir a estátua de anjo que estava no quarto das crianças com alguma toalha ou cobertor, porque ela a deixava nervosa. O telefone ficou em silêncio por um momento, e o pai que estava no telefone com a babá falou desesperado:

              “..Leve as crianças para fora de casa agora!!! Nós estamos chamando a polícia! Não temos nenhuma estátua de anjo!”
 
A polícia achou os três corpos dos ocupantes da casa mortos depois de cinco minutos da chama. Nenhuma estátua foi encontrada. Nenhum vestígio de invasão. Nenhuma evidência, exceto que as vítimas morreram por causa de golpes com um objeto perfurante. O caso não foi solucionado e acabou virando uma lenda urbana.


depois dessa eu nunca mais ficava sozinha em uma casa no Estado de Oklahoma  
                                                    bons sonhos

Slender Man

O Slender man ou homem esguio é descrito vestindo um terno preto e, como já diz o nome, aparece muito magro e capaz de esticar os seus membros e tronco para comprimentos desumanos, a fim de provocar medo e seduzir a sua presa.

Uma vez que os seus braços estão estendidos, as vitimas são colocadas numa espécie de estado hipnótico, onde ficam totalmente impotentes. Ele também é capaz de tentáculos dos seus dedos e andar numa forma similar  a um Octopus, Ele rapta, mata, e leva suas vitimas para um local parecido com outra dimensão. É também desconhecido como nunca existem corpos ou provas por trás do seu rastro para se deduzir uma conclusão definitiva.

Parece uma lenda, mas muitas pessoas afirmam já terem visto o Homem Esquio. Os avistamentos normalmente acontecem a noite, perto de rios ou florestas.
Tem relatos também dele ter entrado em quartos de crianças a noite, com janelas abertas. Acreditam-se também que aparecem imagens deles em fotos tiradas de crianças desaparecidas no dia em que elas sumiram...

Não se sabe muito sobre sua origem, sabe-se apenas que ele tem a necessidade de raptar crianças, e é visto bem antes do desaparecimento de uma ou várias. Ele parece preferir lugares com névoa e áreas arborizadas, como forma de esconder-se e não ser notado. É também de salientar que as crianças foram capazes de vê-lo quando não há outros adultos nos arredores.

As crianças também têm sonhos ou pesadelos sobre o "homem esguio" antes dos seus desaparecimento. contar essas histórias para os pais leva ao que eles sempre dizem: "imaginação fértil". Tem pessoas que já  alegaram terem-no visto. Ele aparece principalmente há noite, e quase sempre nas áreas florestais ou próximas a rios. Ele também tem sido relatado espreitado para dentro de janelas abertas e passa na frente de motoristas solitários em estradas longas e desertas. O Slender man, já foi avistado em todos os lugares do Japão, Noruega e Estados Unidos e também ele já foi visto em algumas cidades do Brasil para citar alguns. 
Boa noite :)

sábado, 21 de junho de 2014

Carazi

Atenção se você se assusta muito fácil não é aconselhável que você leia isso, você foi avisado.
E aí, depois de ler tudo isso, deu vontade de ir ao banheiro? Ou quem sabe beber um copo de água, leite…? Vá em frente, ora. Mas tome cuidado ao voltar.

O carazi é aparentemente um garotinho de seis anos de idade, com olhos negros e sem íris, pele costurada no lugar da boca e garras nos dedos. Durante a noite, ele entra nas casas, alojando-se em qualquer cômodo, exceto nos quartos. Pode estar escondido debaixo do sofá, atrás da estante ou dentro de uma gaveta. O carazi não é uma criança comum, como você deve ter notado: ele se contorce de tal forma que cabe em qualquer lugar. E ali permanece, esperando.

A partir do momento em que há algum movimento na casa, ele vai investigar. Se ver alguém – você, por exemplo – que se levantou para beber água ou, quem sabe, desligar a TV da sala que foi deixada ligada, ele passa a observá-lo. O efeito é imediato: você começa a sofrer de insônia e não conseguirá mais dormir.

Concentrando-se, você poderá ser capaz de ouvir o carazi. Ou escutará seus passos, ou sua respiração anasalada, ou algum objeto no qual ele possa esbarrar sem querer. Quando ele ver que você está fora da cama, receberá uma espécie de permissão para entrar em seu quarto e lá irá se instalar.

Geralmente, ele se esconde embaixo da cama (talvez isso explique os ruídos noturnos que te atormentam…). As vozes, os arranhões, aquela presença estranha, tudo isso pode ser obra do carazi. O tempo passa e o carazi está há tanto tempo debaixo de sua cama que você passa a vê-lo inclusive de dia. Mas apenas você o vê, e as pessoas pensam que está paranoico. Você tem duas opções: ignorá-lo ou contar tudo e ser taxado como um louco alucinado.

Se estiver pensando em se levantar e apagar a luz, pense de novo. O simples ato de se erguer da cama já é o suficiente para autorizar o carazi a atormentá-lo. Se, por algum acaso, ouvir ruídos estranhos ou sentir uma presença ou mal-estar… Bem, esse texto em nada ajudou, a não ser a informá-lo. Acredito que não haja mais nada a fazer em seu caso. Boa sorte.


nós do blog não nós responsabilizamos por nada e nem por novas calças para vocês aproveitem o post

Casa mal assombrada

 
O ano era 1944. Carlos que antes morava em Itaperuna - RJ, iria se mudar para Natividade, RJ. Estava a procura de uma casa e depois de algumas visitas, encontrou uma que seria ideal para acomodar sua família. Ao sair da casa, os vizinhos o alertaram de que ela era mal assombrada pelo espírito do antigo morador conhecido como "Manoel Açougueiro". Carlos que era metido a valentão ignorou os avisos dos futuros vizinhos e a família mudou-se na semana seguinte.
Depois de um mês instalados, a mãe e os filhos começaram a ouvir todas as noites, sem falta, às 22:00 horas em ponto, batidas na porta. Quando iam atender, não havia ninguém e o portão ficava sempre trancado com cadeado. Não havia tempo suficiente para alguém bater e pular o muro sem que ninguém percebesse. Carlos que sempre chegava após às 22:00 horas, não acreditava em tal estória.
Porém um dia, Carlos chegara mais cedo em casa e novamente às 22:00 horas bateram na porta. Carlos correu até a porta e não vendo ninguém por perto, gritou aos quatro cantos:
- "Manoel, é você? Se for você mesmo, apareça."
Para espanto de todos, nesta noite, à meia-noite o neném acordou chorando e Carlos ao entrar no quarto viu um cachorro branco dentro do berço. Ninguém na casa via o tal cachorro, mas Carlos insistia em tentar bater no cachorro com umcinto e acabava por acertar o bebê. 
Apesar de toda a confusão da noite, Carlos ainda duvidava de que havia um fantasma na casa. No fim de semana, na sexta-feira, Carlos voltou a gritar aos quatro cantos da casa, fazendo dessa vez, um desafio ao tal fantasma. 
- "Se tiver alguém aqui mesmo, que atire essas almofadas que estão na sala para o outro quarto."
De madrugada o filho mais velho da família, que também se chamava Carlos, acordou desesperado gritando que alguém havia atirado almofadas em sua cabeça enquanto dormia.
Carlos no dia seguinte, procurou o Monsenhor que providenciou a celebração de uma missa em intenção a alma de "Manoel, o Açougueiro". Desde aquela data, nunca mais ninguém ouviu batidas na porta da casa às 22:00 horas. 


depois dessa eu nunca mais comprava uma casa, que falaram que tal homem morreu